G o s t o
 


Gosto, da liberdade das folhas amareladas
Conscientes, entendem que o seu tempo findou.
Desprendem-se e se vão, sem se importar
Com o que do seu destino restou.

Do desfile das nuvens que estão sempre
Indo de encontro ao céu... E do alto, livres!
Espelham-se nos lagos, sorriem
Dando de sua beleza à nossa chuva de ilusão.

Do tempo, dos finais de tarde, com gosto das certezas
Que as noites devolvem. Noites cúmplices, meigas,
D'uma doce ternura inimaginável.


Não gosto,

de imaginar o que sentem as almas
Que não encontraram o seu rumo...
Dessas, que vivem perdidas, nas noites.
Sem serem ignoradas pelo simples destino.

Gostoso mesmo é viver para o amor,
amar o seu sorriso e sorrir com você...
Poder sentir aqui, esse tanto querer.


Você luz, você grande bem, doce poema
doce pensamento nesse sentir amor,
ave gigante! Olhar o seu voo, voar com você

e pousar em qualquer lugar.
Sentir a felicidade de pousar sem hora

para voltar.
 

 

 

 

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 16/11/2015
Reeditado em 22/10/2024
Código do texto: T5450058
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