Terrorismo sem sangue
Ah, esqueci, se não tem sangue, não tem ibope.
Como é mesmo o nome das armas usadas em Paris? É mesmo, fuzis Kalashnikov. Qual o nome das armas químicas, diluídas, usadas na tragédia em Mariana? Não são nomeáveis: são apenas objetos tóxicos. Tão tóxicos que mataram a mãe natureza; deixou quase 500 mil pessoas sem abastecimento de água, além de um número expressivo e "indefinido" (pelo menos nos enganam bem) de mortos, soterrados pela ganância capitalista e manipuladora.
Eu não mudarei meu perfil para acompanhar a dor dos franceses... não pude mudar a cor do meu perfil com as cores da bandeira de Minas Gerais. Todas as duas tragédias para mim foram manchadas de VERMELHO SANGUE - um visível, outro, misturado à lama.
Sou solidário à dor humana. Ela me estilhaça; destrói minha esperança; abafa minha voz. A dor, provocada pela negligência a informação correta e justa; a dor, provocada pelo desrespeito a liberdade... a dor que sinto em fazer parte da espécie humana: careta, estúpida, indiferente, mesquinha, fanática, podre. Sou um lixo, eu sei: mas choro com a dor do outro; dobro os joelhos em comunhão espiritual; trago-os para perto de mim. Não mudarei o meu perfil pois antes devo mudar a minha forma de ser mais solidário.
Ah, esqueci, se não tem sangue, não tem ibope.
Como é mesmo o nome das armas usadas em Paris? É mesmo, fuzis Kalashnikov. Qual o nome das armas químicas, diluídas, usadas na tragédia em Mariana? Não são nomeáveis: são apenas objetos tóxicos. Tão tóxicos que mataram a mãe natureza; deixou quase 500 mil pessoas sem abastecimento de água, além de um número expressivo e "indefinido" (pelo menos nos enganam bem) de mortos, soterrados pela ganância capitalista e manipuladora.
Eu não mudarei meu perfil para acompanhar a dor dos franceses... não pude mudar a cor do meu perfil com as cores da bandeira de Minas Gerais. Todas as duas tragédias para mim foram manchadas de VERMELHO SANGUE - um visível, outro, misturado à lama.
Sou solidário à dor humana. Ela me estilhaça; destrói minha esperança; abafa minha voz. A dor, provocada pela negligência a informação correta e justa; a dor, provocada pelo desrespeito a liberdade... a dor que sinto em fazer parte da espécie humana: careta, estúpida, indiferente, mesquinha, fanática, podre. Sou um lixo, eu sei: mas choro com a dor do outro; dobro os joelhos em comunhão espiritual; trago-os para perto de mim. Não mudarei o meu perfil pois antes devo mudar a minha forma de ser mais solidário.