Esperanças sem fim

Lembranças, arvorezinha de outono!

A vassoura que recolhe os sonhos

Às saudades como folhas ao vento!

Mas há algo doce no ar! Sempre há...

Espere um pouco, esperem flores mortas!

Estamos na primavera de dias cinzentos...

É a vida... e além do mais o quintal está limpo!

As folhas sempre caindo continuarão até o fim.

Mas quando e nunca a vida desses temporais,

Deixará a volúpia manter as coisas agitadas

Sonhando a gente, incertas e infinitas conclusões?