E foi assim que eu te encontrei...
Você não estava perdida, mas eu te encontrei. Foi em um dia calmo de muito calor, quando você entrou naquela lanchonete e se sentou sozinha em uma das mesas. Em quanto eu conversava com os meus amigos de sempre, você ficava ali sozinha porem bem acompanhada já que hoje em dia onde existe wifi ninguém fica só por completo.
Assim que você chegou eu pude ver naquele seu olhar singelo que se tratava de uma garota que conhecia muito e ao mesmo tempo não estava conseguindo compreender nada. Também consegui notar de longe sua tatuagem sutil e delicada de que se tratava de uma garota devotada.
Em outras palavras, você me aparentava querer conselhos. Mas, não para segui-los apenas para fortalecer a sua ideia de que havia tomado às decisões certas. E não que isso realmente importa-se, pois você já havia tomado às decisões e só não queria ter que se arrepender delas ou quem sabe já havia se arrependido né?
E acredito que foi realmente isso que chamou a minha atenção. Uma garota completa de razões e repleta dos porquês, questionamentos e afirmações. Encontrava-se em um universo de informações incompletas e que haviam sido impostas de formas radicais.
É eu gosto mesmo de você. Gosto do jeito que te encontrei e do seu jeito de acreditar nas “coisas” da vida, gosto do seu lado inocente, sincero e também gosto muito do seu lado intelectual. Mas, quer saber mesmo, eu nunca andei procurando gostar de ninguém. E olha que surpresa me depara com uma daquelas “coisas” da vida que eu gosto de ver você acreditando... Quem é que encontra algo em quanto está procurando mesmo?