REDOMA
Sou pequeno
Não galgo a opulência de ser ,
Buscar a porta pesada demais
Sem poder abrir , que desperdício .
Não seguirei os seus intentos nem os seus passos ,
Largos , mas sem rumo , destino inserto .
Seguirei confiando na minha redoma ,
Delicada para as delicadas
Passadas que pernoitarão até a alvorada
Do meu conhecimento desabrochar.
Não irei , repousarei no banco do meu ego
De olhos abertos a ver a realidade
Lentamente se aproximando para o despertar
Do que é real e finito ...