Memórias
Continuo o mesmo menino de anos atrás, obviamente sem toda aquela ingenuidade típica da idade. Claro que com alguns anos mais de aprendizagens, experiências e "bagagens". Alguns dos sonhos continuam os mesmos, mais amadurecidos, talvez. Uma parte deles, guardei a sete chaves dentro de outros sonhos. Boa parcela dos sonhos eu deixei para trás, tal qual parte daquela criança. Vez ou outra, alguns fantasmas teimam em me assombrar, não mais como antes. Aprendi com o decorrer da idade que não devemos deixar nossa criança interior morrer; bem como, em alguns momentos, precisamos redescobrir nossa força, reinventar a nossa coragem e seguir adiante. O que passou, passou; não volta mais e não podemos alterar. O que resta é olhar pra trás e tentar extrair o máximo que pudermos para não cometermos alguns dos erros, ou sentirmos parte dos medos. Direta ou indiretamente, o passado determina nosso futuro. Só não determina a maneira como olharemos para o que nos ocorre. Copo "meio cheio" ou "meio vazio". Aprendi que a escolha é minha.