____________________________________NO OUTONO
No outono à sombra da idade, olhava o mundo bem mais do que antes.
Murcho de sóis a plantar canteiros - naufrágio das raízes -, parecia ter esquecido a memória da flor.
Depois - Quixote -, questionou os moinhos em primavera diante dos olhos em âmbar.
E o desnude das raízes? Ah! Também, heim, vou te contar!
E veio - Quixote - , depois de sangrar a flor.