O rato fez a sua obrigação.
A sua natureza de rato
ditou-lhe a sujeição, natural,
de roer a saca de trigo
e não encontrou
poesia nenhuma lá dentro,
uma estrofe que fosse.
Mas ficou satisfeito,
barriga cheia.
A poesia não enche barriga,
pensou o rato.
(foto: vendedor ambulante em Istambul)
A sua natureza de rato
ditou-lhe a sujeição, natural,
de roer a saca de trigo
e não encontrou
poesia nenhuma lá dentro,
uma estrofe que fosse.
Mas ficou satisfeito,
barriga cheia.
A poesia não enche barriga,
pensou o rato.
(foto: vendedor ambulante em Istambul)