PALAVRAS E PENSAMENTOS,
EM PROFUSÃO
Campo. Casa do meu avô Leonardo. No Pomar: Laranjas, peras, maçãs maduras e saudáveis, campinas verdes e águas cristalinas. Cachoeiras e aragem; folhagens supra verdes e úmidas reluzentes com o raio de sol que aquece a flora nativa das terras do meu avô Leonardo. Trilha semidesconhecida à caverna dos bugres, hoje, Gruta de Santo Antônio, casamenteiro e infalível para alguns, na fé. Romaria, vejo no pé da serra, de chão batido a caminho da gruta, de milhares de anos, em estado úmido, pó, uma mistura de cinza e branco com estilhaços em estalactites, de pedra esbranquiçadas, espalhadas em toda sua extensão como um deserto duro sem água, seco onde o andante procura um oásis para se refugiar, asilo necessário, para dias de tribulação em caminhadas exaustivas para um destino ignorado com a finalidade de travessia, uma loucura desmesurada tão vasta quanto um oceano repleto de incertezas e monções em que somente as grandes embarcações se aventuram com a visão de tubarões assassinos, medida exata, para abarcar em pensamentos trágicos e ou até sonhar com o embalo das gigantescas ondas das águas enfurecidas pela solidão e a própria dimensão absoluta de si mesma, ouvindo o som de si e sempre respectivo e repetitivo..., sem melodias apenas, o mesmo som, o mesmo embalo e a embarcação hesita em parar; nada sabe apenas segue o que a bússola marca e o relógio exerce o seu ofício tic-tac e os segundos fora de simetria dos minutos e horas cujos ponteiros diferem no tempo de percurso, de oficio e todos tão precisos marcando o tempo para tudo no universo, que necessite dessa palavra, tempo. O que é o tempo? - divagamos sobre o tempo porque o tempo não existe. Existência é pensamento, é alma, é solidão é leveza de ser um ser inserido no ser real, de nascer de outro ser e perpetuar esse ser individualmente, inimitável. Apenas, pensamentos e palavras.
EM PROFUSÃO
Campo. Casa do meu avô Leonardo. No Pomar: Laranjas, peras, maçãs maduras e saudáveis, campinas verdes e águas cristalinas. Cachoeiras e aragem; folhagens supra verdes e úmidas reluzentes com o raio de sol que aquece a flora nativa das terras do meu avô Leonardo. Trilha semidesconhecida à caverna dos bugres, hoje, Gruta de Santo Antônio, casamenteiro e infalível para alguns, na fé. Romaria, vejo no pé da serra, de chão batido a caminho da gruta, de milhares de anos, em estado úmido, pó, uma mistura de cinza e branco com estilhaços em estalactites, de pedra esbranquiçadas, espalhadas em toda sua extensão como um deserto duro sem água, seco onde o andante procura um oásis para se refugiar, asilo necessário, para dias de tribulação em caminhadas exaustivas para um destino ignorado com a finalidade de travessia, uma loucura desmesurada tão vasta quanto um oceano repleto de incertezas e monções em que somente as grandes embarcações se aventuram com a visão de tubarões assassinos, medida exata, para abarcar em pensamentos trágicos e ou até sonhar com o embalo das gigantescas ondas das águas enfurecidas pela solidão e a própria dimensão absoluta de si mesma, ouvindo o som de si e sempre respectivo e repetitivo..., sem melodias apenas, o mesmo som, o mesmo embalo e a embarcação hesita em parar; nada sabe apenas segue o que a bússola marca e o relógio exerce o seu ofício tic-tac e os segundos fora de simetria dos minutos e horas cujos ponteiros diferem no tempo de percurso, de oficio e todos tão precisos marcando o tempo para tudo no universo, que necessite dessa palavra, tempo. O que é o tempo? - divagamos sobre o tempo porque o tempo não existe. Existência é pensamento, é alma, é solidão é leveza de ser um ser inserido no ser real, de nascer de outro ser e perpetuar esse ser individualmente, inimitável. Apenas, pensamentos e palavras.