À prova da realidade
O que temos a dizer ou escrever - principalmente escrever - nunca é banal ou supérfluo. Quando é algo real, torna-se ainda mais necessário. Todas as obras biográficas, independente de qual seja a maneira da qual nos utilizamos, têm uma verdade legítima. Uma carga de experiências que, apesar de íntimas, precisam ser compartilhadas. Que sentimos, lá no fundo da alma, que precisamos descarregar de alguma forma. Para não pirar, não perder o juízo. Quem sabe, até, pra de alguma maneira conseguir conviver com o peso de tudo aquilo.