O ato de ser pai gera enorme responsabilidade.
 
A notícia estimula nobres reflexões no íntimo do futuro genitor.
Se o meu filho ou filha me perguntar o que é a vida?
Se ele ou ela questionar a ânsia competitiva regendo a sociedade?
Se eles estranharem apenas os ricos receberem a visita de Papai Noel?
 
Eu confesso que não saberia esclarecer essas questõesx tão simples.
Ainda mais lastimaria escutar indagações profundas.
Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?
 
Opa! Uma pergunta desse tipo me faria enlouquecer.
 
* Refletindo sobre os deveres que abraçam os pais, o quanto deve ser difícil guiar os passos de uma alma que, conforme diz a famosa frase, não pediu para nascer, adentrava meu bloco e subia as escadas.
 
No terceiro andar um barulho exagerado incomodou meus ouvidos.
Observei aberta a porta de um dos apartamentos, lá dentro os donos, um casal e o seu filhinho, conferiam uma TV gigante.
Uma vizinha também estava vendo a atração.
T
amanha empolgação me deixou supercurioso.
 
Rapido reconheci Igor Kannário, o artista querido, dizendo:
É 
tudo nosso, nada deles!

* Uma grande calma 
dominou minha mente ansiosa.
Concluí que levaria o barco da paternidade numa boa.

Na tarefa de oferecer uma mensagem, ofertar um conselho e tentar ser um pai participativo, eu dispensaria Igor Kannário.
Jamais cometeria uma crueldade dessas com a criança.
 
Logo eu percebi que posso ser um excelente pai.
Quem gosta de Igor Kannário consegue, por que eu não conseguiria?
 
* Após o banho, liguei a TV, o programa mostrava um bonito canário.
Felizmente o nome do apresentador não era Igor.

Que maravilha!
A natureza permite belas cenas, um verdadeiro espetáculo.
 
Nesse caso é tudo nosso e também deles!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 20/10/2015
Reeditado em 11/11/2015
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