O QUE TENS AME DIZER?
De novo o rádio ligado
o volume incumbe
a todo volume desligado
de tudo
hipotálamo ramificado
no timbre ocupado
do labirinto
que nada emana
perdido na fauna
dos concretos armados
morto porta retrato
que porto embarcado
de velas ao vento
sobra mastro estirado
do barco ao relento
pedido a contento
empurra-me as ilhas
quinquilhas das margens
sopradas de vulto
que venha o dia
dizer sobre coisas
que vivem por causa
que causa minha
vive no tédio
e o remédio
me pede um socorro
facínora
do rádio ligado
da música repetidas
vezes alta
será mesmo verdade
a saudade é a beira
de uma esquina
que dobra espinha
por falta
curvo a minha
inteira ribalta sem fé
se via crucius
não via luzes
vou a pé desligado
dos fugitivos perversos
confessos sem arte
que mata a vida
que morta sem arte
é tão cara vida
vivo num crivo aceso
rádio incenso
queima a solidão
dos passos
teu asco de ver-me
neste estado
desperta minha ira
de ir acima
dos picos mais altos.
WHAT YOU HAVE TO SAY LOVE
Again the radio on
the volume falls
full blast off
of all
branched hypothalamus
the busy tone
labyrinth
nothing emanates
lost fauna
armed concrete
dead picture frame
we boarded port
Candles in the wind
spare mast stretched
the boat in the open
request to the satisfaction
pushes me the islands
quinquilhas the banks
blown to figure
the coming of the day
say about things
living because
What causes my
lives in boredom
and the remedy
asks me for a bailout
ruffian
the radio on
the repeated music
High times
is it really true
the longing is the border
a corner
doubling spine
for lack
curved my
whole limelight without faith
if via Crucius
did not see lights
I will walk off
the wicked fugitives
confessed without art
that kills life
that dead without art
It is so dear life
I live in a lit screen
radio incense
burning loneliness
steps
your disgust to see me
this state
arouses my anger
to go up
of the highest peaks.
De novo o rádio ligado
o volume incumbe
a todo volume desligado
de tudo
hipotálamo ramificado
no timbre ocupado
do labirinto
que nada emana
perdido na fauna
dos concretos armados
morto porta retrato
que porto embarcado
de velas ao vento
sobra mastro estirado
do barco ao relento
pedido a contento
empurra-me as ilhas
quinquilhas das margens
sopradas de vulto
que venha o dia
dizer sobre coisas
que vivem por causa
que causa minha
vive no tédio
e o remédio
me pede um socorro
facínora
do rádio ligado
da música repetidas
vezes alta
será mesmo verdade
a saudade é a beira
de uma esquina
que dobra espinha
por falta
curvo a minha
inteira ribalta sem fé
se via crucius
não via luzes
vou a pé desligado
dos fugitivos perversos
confessos sem arte
que mata a vida
que morta sem arte
é tão cara vida
vivo num crivo aceso
rádio incenso
queima a solidão
dos passos
teu asco de ver-me
neste estado
desperta minha ira
de ir acima
dos picos mais altos.
WHAT YOU HAVE TO SAY LOVE
Again the radio on
the volume falls
full blast off
of all
branched hypothalamus
the busy tone
labyrinth
nothing emanates
lost fauna
armed concrete
dead picture frame
we boarded port
Candles in the wind
spare mast stretched
the boat in the open
request to the satisfaction
pushes me the islands
quinquilhas the banks
blown to figure
the coming of the day
say about things
living because
What causes my
lives in boredom
and the remedy
asks me for a bailout
ruffian
the radio on
the repeated music
High times
is it really true
the longing is the border
a corner
doubling spine
for lack
curved my
whole limelight without faith
if via Crucius
did not see lights
I will walk off
the wicked fugitives
confessed without art
that kills life
that dead without art
It is so dear life
I live in a lit screen
radio incense
burning loneliness
steps
your disgust to see me
this state
arouses my anger
to go up
of the highest peaks.