Lembranças na morte...

O silêncio da madrugada assovia em meus ouvidos... Um arrepio me sobe à pele... Os galhos de uma árvore arranham minha janela. Uma chuva fina e melódica, cai. Um clarão ilumina a sala... Estável e imóvel, permaneço ali: Pálpebras pesadas, pensamentos vagos, numa profunda calmaria fluem, naturalmente, até se apagarem, se desapegarem. A chuva cai e a escuridão permanece... Prevalece. E então, o inesperado inconsciente acontece, nos trazendo à consciência entristecida, os medos, os desejos, e a verdade que devia ser esquecida.

Ohnik Santos
Enviado por Ohnik Santos em 15/10/2015
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