IRRELEVÂNCIA

Jamais, em tempo algum, tantos irrelevantes tiveram tanta relevância nos destinos de tanta gente. Assustador, que entre ortodoxos e heterodoxos, comunistas, socialistas e capitalistas, empresários e sindicalistas, ateus e crentes, não surja sequer, um só relevante, para capitanear uma esperança por dias melhores. Parece que o lugar comum passou a ser a desfaçatez, a falta de ética, a boçalidade, a desonestidade, em suma, a falta de princípios e de humanidade, numa total ausência de compromisso com as novas gerações. A máxima passou a ser o ter, não importando como, mesmo que haja comprometimento do futuro e descaso com o presente.

E nós que pensávamos estar evoluindo.