ALTAR
A alma de muitos homens
Parece um rio fundo,
Com sua superfície lisa,
Mas cheia de lodo no fundo.
Parece estranho
Mas é a pura verdade,
Pois nunca esquecemos
De quem se esquece da gente.
Minha mão estava orando,
Conversando baixinho
Com Deus pedindo sabedoria
E muita saúde para mim.
Vi-te na porta da Igreja
Saindo antes que terminasse,
Pois senti que você
Fugia do seu próprio altar
Antes da bênção final.
Escuto o meu coração
Acelerado batendo,
Dentro do meu peito,
Um comunicando ao outro
O compromisso que temos com Deus.
Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras ( AIL )
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras