Restos de solidões
Vamos com calma, sei que a muita coisa para fazer ainda.
O tempo encurta-nos. Veja como anda nublado o tempo lá fora é sinal de animosidade nos pensamentos alheios, de sensibilidade e aparência. Por que a pressa se o envelhecer já é sabido por nos, ir além é impossível, mas vamos pelo menos ultrapassar a metade, sei que existe muito a fazer ainda. Onde estamos com a cabeça para imaginamos o céu, levantar a mão primeiro e tentar chegar a frente na fila dos esquecidos. Onde estávamos mesmo? Talvez o dilema seja sempre a impossibilidade de perdoar, a impossibilidade do dizer não, do estabelecer o não como conduta não de superioridade mais de limitador das irresponsabilidades do outro. A magoa maior é sinal de fragilidade e oscilação no andar pisoteando restos de solidões. Vamos todos lavar as mãos as velhas mascaras e solidões desnecessárias.