A Guerra Silenciosa
Há uma raiva dentro de mim
Que governa de forma soberba
Cheio de rancor e profundo ódio de tudo
É como um fogo que nunca se instingue
Como um precipício sem fim
Luto diariamente por controle
Mas também luto pelo outro lado que me devora
A tristeza que me mata diariamente
É uma guerra constante
Sem tréguas, sem prisioneiros, sem perdão
Uma guerra sem vitórias ou conhecimento de quem está a minha volta
E os anos passam rápido, queimam como papel transformando-se em somente cinzas
Nada restará depois
Não serei nem mesmo uma sombra nesse mundo
Serei apenas mais um grão de poeira no silêncio perdido nos ventos indo para lugar nenhum.