Mais um grande exemplo de vida se foi e eu não o conheci!
Essa semana, com a trágica morte do policial militar carioca Caio César, me veio a mente e no coração o quanto nossa vida é e pode ser ainda mais diversa.
Em um mundo rotulado, cheio dos "você é isso", "o que você faz, afinal?!", "sou doutor", "sou analista", "sou e tenho dezenas de títulos e honrarias", as pessoas se perdem no emaranhado de seus egos e dissimulações.
Todos erramos, mas não deve-se continuar a ponto de contaminar o in e o consciente coletivo da humanidade.
Caio César, era PM de uma UPP no Rio de Janeiro e morreu baleado em combate. Não sei se paralelo a isso, mas também era dublador de filmes como a "Vida é Bela", e na saga Harry Potter, fazendo a voz do jovem bruxo. O que também não posso afirmar se participou como dublador em todos os filmes da saga.
O que importa, é que estamos em um país multi, multi de tantas coisas, e como artista que sou, não admito os rótulos ou quaisquer definições caricatas e estereotipadas impostas ou utilizadas escravizadamente pelas vítimas do atual mundo setorizado, fílmico, ilustrado e facilmente vendido nas bandalheiras eletrônicas e digitais por aí.
Pode imaginar um PM dublador de HARRY POTTER?! É fantástico, e não "normal". Muito menos usual se mostrar como alguém MULTI.
Quando não deveria ser nada “fantástico”!
Tenho vários amigos que carinhosamente os chamo de gênios e pequenos gênios, porque vivem sua vida em meio a escrever livros, pintar telas, cantar, dançar, são jornalistas, músicos e culinaristas.
Não é o fato de ser ou não ser sofisticado, mas sim de antes de mais nada de VIVER! De usar e abusar da vida, em toda a sua totalidade possível para aquela pessoa e aquele momento em especial de sua vida!
É ser um artista, no sentido mais amplo que esta palavra pode conter!
É não selecionar, é aprender cada vez mais: é nunca, jamais se auto-limitar!
É não crer no que o negativismo sombrio de pessoas tristes lhe plantam na memória e em suas falas!
É viver, longe e rompendo cada vez mais, com o "sistema", palavra super bacana que muitos de meus amigos de hoje com 30 e 40 anos já vinham utilizando comicamente (para o lado bom da coisa), em todas as suas obras e dissertações por aí!
É viver e produzir e produzir, sem se preocupar com o que vão pensar ou não de você nas baias dos supermercados!
É ser você em sua própria essência, sem se preocupar se somos ou se nossos filhos malabaristas de hoje são índigos, cristal ou acrílico!
É viver sem dar satisfação alguma para os demais sobre "quem tu és!"
O que te prende?!
Nada!
E eu sei, admita: é maravilhoso viver assim!
A palavra foi dada!
Grande beijo no coração de cada um de vocês!
Rônaldy Lemos
ps. por hoje é só!