Eduquemos as nossas almas
Eduquemos as nossas almas em conformidade ao que na vida é verdadeiramente real:
A morte: Sendo sempre uma fatalidade, lembremo-nos do Mestre que ressuscitou para a vida verdadeira ao terceiro dia.
O amor: Este é sempre real quando não sensualista e sempre em liberdade, na forma da caridade São Paulina.
A fome: Aprendamos a partilhar os excessos do pão material com aqueles que nada possui, exemplificado pelo Mestre nas duas multiplicações de pães e peixes.
A perda: nem tudo são flores, aprendamos a perder como ensino elevado no buril da Sabedoria Maior.
A dor ou sofrimento: saibamos administrar bem as nossas dores rogando ao Pai discernimento, sabendo sempre que Ele se ocupa até com os “ingratos e maus”.
A sede: a sede da água mundana pode e deve ser completada pela água viva do Cristo " Em espírito e em verdade " anunciada no Poço de Jacó à Mulher Samaritana.
A existência: Esta é sempre completada pelo “caminho e verdade” que é o elo superior de ligação de Deus para com todos os homens.
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*Saibamos anotar sempre: O Evangelho do Cristo exige de nós na maioria das vezes “quebras de protocolos” um tanto incômodas por ir de contra a todas as nossas naturais más inclinações, das quais o Mestre chama incessante da “ morte do homem velho “ para o "Nascer de Novo “ em espírito da nova criatura, “ dando de graça o que de graça recebeu “, rumando sempre para o seu Reino só de amor e paz!
Carmo de Oliveira