Implicitamente explícito

As vezes implícito demais para ser compreendido, as vezes explícito demais para ser levado a sério. Enganados o tempo todo pelo próprio cérebro, sem saber quando se está na realidade ou na ilusão. Os ouvidos ouvem sobre um tom que está em contradição com o que os olhos veem, criando um paradoxo inexplicável. E criam-se momentos em que se parece estar sonhando, mas o momento é real. Talvez a sensação de andar sobre nuvens de algodão apareça porque a dor, ou a alegria, são tão extremos que o cérebro não consegue suportar. Daí parece estar sonhando, mas dentro de outro sonho, e quando tentar acordar, a realidade não aparece, mas ela está lá, diante de seus olhos.

Então você tenta tocar, mas as mãos estão dormentes. Ao tentar se orientar, vê seu mundo girar. E quando caminha parece lhe sumir o chão.

Mas os sinais estão ali na frente. Não se sabe se reais ou virtuais. Mas se sabe que estão distorcidos pelas próprias sensações que o próprio cérebro estimulou. E você (seu cérebro) toma uma decisão (ou senão trava). Mas na verdade, foi seu cérebro lhe enganando outra vez! Fazendo você acreditar que estava no controle, quando na verdade, o piloto automático estava ligado.

Então você pode reagir de duas maneiras: Ser implícito e não ser compreendido, ou ser explícito e não ser levado a sério.

Se você levou esse texto a sério, significa que fui implícito. Se não levou nada disso daqui a sério, está estampado na cara o que quis dizer, mas você se recusar a ver.

Mas, se achou implícito demais, chegou até essa parte e decidiu não levar nada disso daqui a sério, não se assuste, é seu cérebro lhe enganando… MAIS UMA VEZ…

2º JJ 22:04

JJ Cavendish
Enviado por JJ Cavendish em 24/09/2015
Código do texto: T5393168
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