O QUE VEJO E SINTO AGORA
(Fr/pns/303)
Na bancada da minha janela, da pequena biblioteca, o vaso de chuva-de-ouro, que por sinal lembra-me, Natal, associa-se ao verde e amarelo da nossa imponente "Bandeira Nacional" que se desfralda neste momento bela e largamente, como um grito de alerta e de socorro, ao vento, para um país que chora o momento, a sua decadência; sua esfera azul e o branco com o lema "Ordem e Progresso" tornam, dentro do contexto, ainda mais belas e azuladas, as águas da Baía de Guanabara, neste dia ensolarado, digno de me fazer esquecer o momento no qual O Gigante está imerso, por pura e despudorada irresponsabilidade e incapacidade, dos seus governantes, do Planalto.
Esse olhar direto para com a natureza é um bálsamo à vida para não sucumbir; respirar fundo para continuar a viver é necessário para aguardar o incerto amanhã, que sem perspectivas, caminha trôpego, dia-a-dia, deixando a nação desolada e rota.
(Fr/pns/303)
Na bancada da minha janela, da pequena biblioteca, o vaso de chuva-de-ouro, que por sinal lembra-me, Natal, associa-se ao verde e amarelo da nossa imponente "Bandeira Nacional" que se desfralda neste momento bela e largamente, como um grito de alerta e de socorro, ao vento, para um país que chora o momento, a sua decadência; sua esfera azul e o branco com o lema "Ordem e Progresso" tornam, dentro do contexto, ainda mais belas e azuladas, as águas da Baía de Guanabara, neste dia ensolarado, digno de me fazer esquecer o momento no qual O Gigante está imerso, por pura e despudorada irresponsabilidade e incapacidade, dos seus governantes, do Planalto.
Esse olhar direto para com a natureza é um bálsamo à vida para não sucumbir; respirar fundo para continuar a viver é necessário para aguardar o incerto amanhã, que sem perspectivas, caminha trôpego, dia-a-dia, deixando a nação desolada e rota.