Qual a verdade preferi, a necessária...!!!

Apreensão...

Assim me sinto, apreenssiva...

Com medo...

Aflita...

Procuro o engano, como parte da realidade...

Assim opto por enchergar como verdade...

Não te visito no cemitério...

Sua lápide contém teu nome...

Ela me faz voltar no tempo...

Reviver aquele dia triste, vazio, e sem vida...

Um dia cinza...

Sem sorriso, só lágrimas...

Prefiro não me deparar com esta verdade...

Por isso o mundo virtual me cai bem...

Nele te visito como se nada houvesse mudado...

Só vejo e leio o que me faz bem...

Evito suas fotos muito assim admirar...

Como folhas passo rápido, para não chorar...

Meu manifesto em súplica por justiça, soa como uma história contada de vida e sonhos ceifados...

Conto a história como se a mim não pertencestes...

Mesmo ciente de que esta faz parte e esta entranhada em minha carne...

Esta história sei que é minha...

Porém a dor se faz menos dolorosa quando finjo que tudo não passou de um sonho "ruim"...

Assim chamado de pesadelo...

Prefiro a negação...

Fingir ainda me parece a melhor das opções...

Por que fico aguardando o seu retorno...

Volto meu olhar a porta da rua, por onde te aguardo entrar...

Sofro as horas que se extende...

Sem sinal...

Por que não te vejo chegar...

E logo assim tão derrepente, volto meus pensamentos as mais belas lembranças, sempre tratadas:

Ela iria gostar...

Ela num presente que já não existe mais...

...

Fernanda Medina
Enviado por Fernanda Medina em 10/09/2015
Código do texto: T5377087
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