Diálogos dos lápis de cor
Desdenha o grafite no papel pardo, faz um risco aqui, acolá. Entorta, desentorta faz espiral e nada de acertar. Faz o ponto no i, exclama, reclama e pergunta: O que é que há? Responde o lápis preto, será que não se pode apagar?
- Apagar o que? Diz o lápis amarelo, deste risco farei o brilho do olhar.
Salta, faceiro o azul primeiro, contornado nuvens, rios e mares. Espere um pouco diz o verde, quero uma bela árvore para os fins de tarde descansar. Como assim? Pergunta o vermelho, desenhando risos em bocas de meninos. E o cor-de-rosa, onde está? Estou soltando pipas para o céu alegrar. E do risco torto, se fez uma história, pintando sonhos e de várias cores, não há final previsto, insisto. Desdenha o lápis roxo...
Águida Hettwer
30/08/2015
Desdenha o grafite no papel pardo, faz um risco aqui, acolá. Entorta, desentorta faz espiral e nada de acertar. Faz o ponto no i, exclama, reclama e pergunta: O que é que há? Responde o lápis preto, será que não se pode apagar?
- Apagar o que? Diz o lápis amarelo, deste risco farei o brilho do olhar.
Salta, faceiro o azul primeiro, contornado nuvens, rios e mares. Espere um pouco diz o verde, quero uma bela árvore para os fins de tarde descansar. Como assim? Pergunta o vermelho, desenhando risos em bocas de meninos. E o cor-de-rosa, onde está? Estou soltando pipas para o céu alegrar. E do risco torto, se fez uma história, pintando sonhos e de várias cores, não há final previsto, insisto. Desdenha o lápis roxo...
Águida Hettwer
30/08/2015