Estudando os “nossos” amigos e inimigos, alcancei algumas conclusões que decidi dividir com vocês.
 
Claro que me refiro aos amigos do mundo real.
As amizades virtuais não interessam nessa minha breve análise.
Sobre os inimigos virtuais a loucura humana ainda não os citou.
 
Às vezes precisamos apenas relaxar, descontrair, deixar a mente bem leve, deletando a angústia, cortando as tensões habituais.
De repente quem surge pedindo um favor ou querendo conversar?
Logo aparece um grande amigo solicitando uma grana, fazendo uma reclamação ou ansioso por desabafar.
A pessoa ajuda a tirar nossa paz alegando que é nossa amiga.
 
Se os dois são amigos íntimos, namoram ou dividem um lar, vira uma regra a vontade de derramar todos os problemas.
Considero estranho observar um namorado o qual nunca sorri ao lado da namorada, porém, papeando com os amigos, a alegria prevalece.
Nesse caso ele prefere que os outros desfrutem a melhor parte.
 
No lado oposto da fronteira nossos inimigos seguem serenos, eles nunca incomodam, não enchem o saco, nenhuma palavra hostil dizem, enfim, geralmente os inimigos são mais bacanas do que os amigos.
Pode uma coisa dessas? 
Os amigos nos traem, enganam, mentem, implacáveis julgam nossas ações, afirmam que somos culpados, amam criticar os passos os quais escolhemos, mergulhados nos seus problemas evitam a ação solidária.
Os inimigos permanecem lá, jamais perturbam.
 
* O que pretendo fazer?
Após finalizar esse texto, desejo descobrir os e-mails dos meus poucos inimigos, vou mandar uma mensagem agradecendo o jeito camarada, a forma gentil de ser, sugerindo um papo bastante saudável. 
Estou pensando em reavaliar minhas inimizades.
Vou me afastar dos meus amigos, tão egoístas e chatos.

Vou dar uma oportunidade aos meus estimados inimigos. 
Certamente eles merecem!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 26/08/2015
Reeditado em 26/08/2015
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