Sobre Liberdade e Felicidade
Li recentemente um texto sobre nosso dia a dia, sobre limitações, sobre o prazer em se sentir livre fazendo o que realmente se quer; algo sobre admitir e conhecer a liberdade. Neste texto, há algo que foi escrito em 1900 sobre o que chamamos de felicidade. Desta leitura, li que somos vítimas daquilo que chamamos de Consciência. Vi que, diariamente, precisamos rotular certos ou errados. E, lá está ela: consciência! Ativa...
A bem da verdade, por essência, ela é apenas um instrumento de uso de nossa alma infante. Como infantes, apenas queremos... Somos livres!
Sem receios....
Só que vamos crescendo e perdendo a liberdade... Assim perdemos espaço para o que os adultos chamam de Verdade, de bom senso. O que essencialmente é aquilo que chamamos de verdade adulta, nada mais é do que a negação de todas as vontades livres que temos enquanto infantes. Ser essencialmente infante, sendo irresponsavelmente feliz . O que precisamos entender é que Reaprender é mais difícil que aprender...
Em Francês, o verbo aprender é e está relacionado com o apreender que, por interpretação, depreende-se dos significados. Apreendemos as verdades dos outros e perdemos a nossa. A liberdade que temos é, por fim e aos poucos, deixada de lado até que a perdermos, perdemos nossos atos... Por isto nos tornamos adult-os. Já parou pra pensar que este termo "adulto" é e tem a mesma formação de raíz de adult-ero? Assim somos chamados pois que assumimos a forma de quem adultera a forma prímeva de liberdade de consciência que temos como infantes... Nos tornamos adúlteros de nossa essência e deixamos de lado o hábito de ouvir o chamamento de nossas vontades, de nossos desejos... E pensar que usamos a palavra feliz sem saber que Feliz vem do latim Felix que quer dizer fértil. Não no sentido único de procriar, mas também de deixarmos livres nossos atos e ações que geram atitudes; o sentido de não cessar a vida em sua múltipla condição de felicidade. Ter a consciência tranqüila vai além de deixar de fazer algo. Vai além de sermos e fazermos o que essencial e naturalmente queremos fazer. Aprendamos e depreendamos o hábito de ser e deixar ser feliz; o hábito de ser livre. Voltemos, pois, ao hábito de sermos quem realmente somos: essencialmente livres, com uma consciência livre; uma consciência que não foi e nunca será anestesiada por aquilo que a hipocrisia chama de bom senso! Sejamos livres! Façamos livres! Ouça a voz diária de sua liberdade!