Recordo que, em 1998, cursando Letras na UFBA, eu decidi “trancar” o primeiro semestre daquele ano.
Caminhava inquieto, tenso demais, irritadiço, percebia que não renderia o esperado, optei por dar uma parada estratégica.
Retornei no segundo semestre e, um ano depois, superando as últimas matérias, concluí o curso satisfeito com meu desempenho.
O instante de incertezas desapareceu, voltei fortalecido.
Noto que a breve interrupção favoreceu o êxito alcançado.
Durante a vida não é possível trancar semestres.
Somente uma semana ou, solicitando o mínimo, quatro dias bastariam, porém não existe a possibilidade, precisamos guiar o barco esquecendo folgas e descansos.
Claro que não estou me referindo ao período dedicado às férias nem a eventuais momentos nos quais nós buscamos o lazer.
Isso não resolve o alvoroço profundo da alma.
Imagino cessar as responsabilidades, os compromissos assumidos, as tensões diárias, obrigações que sempre continuam.
Ninguém fica um segundo livre da maternidade, por exemplo.
A esposa chata costuma renovar o que enche o saco do marido.
O débito nunca aguarda o minuto seguinte nem qualquer problema fica menor se o cidadão revela estresse.
Quantas vezes deletaríamos nossas vidas, pausando os enjôos e dizendo à rotina que dê um tempo?
* Naquele semestre fiz exatamente isso, coisa alguma sobre o curso me preocupou enquanto eu desfrutava o trancamento o qual solicitei.
Cursando a vida só resta avançar, portanto a única opção é ter coragem.
Um abraço!
Caminhava inquieto, tenso demais, irritadiço, percebia que não renderia o esperado, optei por dar uma parada estratégica.
Retornei no segundo semestre e, um ano depois, superando as últimas matérias, concluí o curso satisfeito com meu desempenho.
O instante de incertezas desapareceu, voltei fortalecido.
Noto que a breve interrupção favoreceu o êxito alcançado.
Durante a vida não é possível trancar semestres.
Somente uma semana ou, solicitando o mínimo, quatro dias bastariam, porém não existe a possibilidade, precisamos guiar o barco esquecendo folgas e descansos.
Claro que não estou me referindo ao período dedicado às férias nem a eventuais momentos nos quais nós buscamos o lazer.
Isso não resolve o alvoroço profundo da alma.
Imagino cessar as responsabilidades, os compromissos assumidos, as tensões diárias, obrigações que sempre continuam.
Ninguém fica um segundo livre da maternidade, por exemplo.
A esposa chata costuma renovar o que enche o saco do marido.
O débito nunca aguarda o minuto seguinte nem qualquer problema fica menor se o cidadão revela estresse.
Quantas vezes deletaríamos nossas vidas, pausando os enjôos e dizendo à rotina que dê um tempo?
* Naquele semestre fiz exatamente isso, coisa alguma sobre o curso me preocupou enquanto eu desfrutava o trancamento o qual solicitei.
Cursando a vida só resta avançar, portanto a única opção é ter coragem.
Um abraço!