As Noites

Azul escura a tinta que pinta os astros noite a dentro

Céu dos desatinos, o frio que passa corroendo

Em meio ao nada a luz dos postes iluminando o pensamento

O asfalto frio, a mente gélida inundando em solidão ao relento

O cheiro misturando perfume e álcool na calçada

o sereno molha o que resta de tudo aquilo que basta

Um olhar vermelho de sono, o sorrizo do fim da estrada

Aqueles que vão mais cedo, Aqueles que não voltam pra casa

Aquele gosto de vinho, aquele socorro no olhar

Feito um estigma psicológico se alto flagela ao sonhar

Verdade saltando aos olhos, saudade soprando no ar

A mentira contada pra sí mesmo, torcendo pra acreditar...

O fim da noite é breve, depois de mais um dia longo

A mente volta mais leve, mas pesa pouco a pouco

Pesadelos individuais, o dia começa denovo

Eu dormi tarde demais, outro dia com sono

Oitavo Anjo do Apocalipse
Enviado por Oitavo Anjo do Apocalipse em 18/08/2015
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