A mente amiga
- Abalam-se os nervos em uma tremenda agonia; como o mal estar, dito por Freud sobre a civilização ocidental. Embora houvesse a vontade do bem, da felicidade, os caminhos percorridos não encontram a ideia da realização. Uma conclusão. Um jogo onde a competição parece desmotivar o competidor. Um abuso. Sempre aquém daquilo que então parecia- lhe fácil. É a passagem para um lugar onde prevaleça o sonho, apenas. Não ir mais adiante, com a certeza de que o certo, já encontra- se perto de si. São rápidas, as decisões tomadas , embora a questão esteja distante da possibilidade de ser ganha. Mil .Porém, quando, o ganho vem, a descrença. É o ritmo das situações que lhe são contrária. No entanto ,constrói-se, inconscientemente. Acha-se sem rumo, sem uma ordem legal das coisas. Obedecendo apenas o que está ao lado oposto dos seus sonhos, esperando a derrota. Ainda assim, caminha. Aparecem lições em sua vida que ele jamais imaginava que houvessem. Um amigo. Pensamentos diferentes , até então. Uma reviravolta em sua vida. A amizade desperta interesse em ir para lugares onde prevalecem as coisas do saber, da luz. Um amigo, um sonho. Completo. Um otimismo inconfessável. Mas há a dúvida. Sou ou não sou. Tal engano. E essa fase em que a compreensão de si mesmo torna-se um desafio. E a interpretação ? Não lhe aparece com facilidade. Luta, luta. Embora não seja pela linha da racionalidade. E a palavra amiga; também , imparcial. Mas lhe é favorável. Ou seja, há aquela afirmação de sempre: talento, força. E a mente, confia, amiga. O amigo.