Finais.
Pois é, o fim chega para todos, assim como “o sol nasce para todos, só não sabe quem não quer” (Renato Russo). Não sou superior, nem tão pouco sou modesta, mas creio que todos nós, no mínimo deveríamos saber e tentar lidar com final das coisas. Somente escrevo do gosto, e do que me apatece, sem floreios, sem cegueira; o amor mata, o amor tem ramificações, o amor se mistura com outros sentimentos, se enrosca em jogos de poder e egos, o amor tem fim, e ele é diferente e igual para todos! Não se define, se definindo! O amor é bruto. O amor é um halterofilista de pau pequeno, grande, mas imperfeito! Ah, me perco sempre quando lhe faço comparações, o foco mesmo é que ele tem fim. Detesto ver essas frases, “se é amor não acaba” “se era pra ser meu não tinha que ter ido embora”, gente, usando o bordão clichê de comédia, tudo passa até a uva passa! As pessoas ficam exatamente o tempo que tem que ficar, o amor da sua vida de 3 meses acabou? Fim! Ele esteve tempo o suficiente para lhe deixar algo de aprendizado, ou até mesmo um guri!! Nada acontece por acaso meu bem, suas pequenas escolhas te levaram a esse breve amor, quem sou eu para julgar o sentimento do outro! O amor termina, ele não é eterno, você não é imortal, porque ele deveria ser? Valorize os pequenos momentos que ele lhe proporciona, lembrando sempre, que “o pra sempre, sempre acaba!” (Renato eterno). Aprender a lidar com o fim é necessário, parem de odiar, isso envelhece, da câncer e não resolve nada! Não tente destruir o outro, você será o único prejudicado. Libertem, não se force numa relação em que você só sofre, por medo de ficar sozinha, o amor se renova, meu povo! Você também!