Teatral IV: Perguntas. E respostas?
De todas as formas o tempo transpassa e impoe sobre mim todas as suas vontades que melhor me servem. E por mais que eu tente fugir do destino que me foi concedido, tudo o que posso fazer é escolher o caminho. Na soma final de todos os dias batalhados, esculpidos a suor e honra a minha hora de gritar para o mundo chegará. So espero humildemente que quando tal dia chegar eu ainda tenha voz.
Porque? Essa nao seria a melhor pergunta a lhe fazer destino, tenho conhecimento o suficiente para saber que nao saberei o porque mesmo que me diga.
Sim, eu tentei impor as minhas vontades e para longe expulsei o que me seria ofertado.
Nao que esteja abrindo mao de minhas vontades, nao que eu esteja sendo subimisso, mas em algum momento eu teria de entender que eu apenas jogo, nao escolho de fato o jogo para qual fui destinado.
Toco novamente na ferida que o vazio me causou, um espaço que seria destinado ao amor de uma mulher que para sempre iria ama-la. Eu ainda nao morri, e nos porens do falso acaso ja amei mais do que fui amado
Feri mais do que fui ferido e olhando pelo outro lado, tenho o amor que nao posso consumir de tal mulher.
E entao destino? Essa tambem seria outra pergunta sem resposta...