Divagações
As vezes tento me encaixar em outra vida
Quando percebo que mal caibo na minha própria
Devaneios e anseios insaciáveis
De uma arte que embora tudo toque com amor
Pelo amor não é tocado
Permeavel e maleavel
Penetro o âmago de tudo que vejo
Ainda que ninguém me veja no âmago
Sorrio escondendo as lágrimas dos olhos
E as vezes choro quando minha alma sorri
Na existência sem corpo
Ou em um corpo virtual
ou seria espiritual?
Na liberdade aprisionada
Ou na prisão que liberta
E no processo sem rima, tudo parece rimar...
E eu aqui ainda...ruminando letras em ações
Digerindo palavras que visto as emoções
Por vezes é difícil despi-las
A nudez do sentir as vezes constrange
Por divergir das expectativas do mundo
Que sem compreensão vocifera e range
Então nos rendemos ao sono e abandonamos a lucidez
Até sermos despertados por um novo dia e tentarmos tudo outra vez