Borboletas no Estômago.
"Sentado em um banco qualquer, pude me lembrar de certo alguém que me disse algo sobre o AMOR. Para ele, nós só teríamos uma chance de viver e encontrar o amor de verdade. Falou-me também, que por mais que a paixão venha com mais facilidade, existiria apenas uma, que quase se tornou amor. Depois disso, comecei a pensar e vi o quão bom é sentir coisas; sentir um toque, um cheiro, um abraço e até sentir raiva ás vezes pode sim nos fazer bem. Mas nada se compara ao sentir que está apaixonado. A sensação que se tem, quando você chega nesse estado é maravilhosa. É como se a fome não existisse, o mundo se torna belo, a maldade não reina e você realmente passa a acreditar na ideia de que borboletas podem sim habitar no corpo de alguém. Você começa a ver que o “bom dia” de sua amada ou amado, fazem o seu dia realmente ser um bom dia; e por muitas vezes você se pega sorrindo para pessoas e paredes sem nem saber o porque. Porém, quando sua paixão ou amor passam a ser decepção, tudo muda. A dor e a tristeza te invadem de tal forma, que a sensação que se tem é que seu coração se quebra a cada batida. Confiar em alguém é quase impossível, a beleza que se via antes no mundo é praticamente nula e só de pensar no sorriso da amada você se derrama em lágrimas e começa a se questionar porque e como tudo aquilo aconteceu. Mas nós, seres humanos, estamos sempre sujeitos a aprender a gostar e a deixar de gostar de alguém. Estamos sujeitos a sermos felizes com aquele primeiro amor, ou de sofrer e mais sofrer para depois encontrarmos, aquela décima paixão que nos fará feliz, para o resto de nossas vidas. Com o tempo, comecei a gostar de lidar com a arte de “sofrer por amor” para aprender a amar a oportunidade de ter borboletas no estômago e entender que o maravilhoso em sofrer, é saber que ninguém é triste para sempre, uma hora ou outra o sofrimento acaba e conseguimos encontrar, um novo sorriso, um novo alguém, e uma nova “metade da laranja” para chamar de sua".