Na água corrente da VIDA !
Meras lembranças do que um dia já foi sentido
Pessoas, matéria, gemido
Sentimentos, sensações, libido
Nada mais faz sentido
O motivo nem desconfio
É como água corrente de rio
Que não pára seu caminho
E ruma para o desconhecido
Passando por todo o rio sem parar
Parar, somente perante algo a obstar
Algo de grande valia, de dimensão a pesar
Ou que se torne vapor no ar
Através do SOL, que brilhe de arder
Capaz de fazer líquido se vaporizar
Do gás se solidificar
Já que nasce para todos
Que um dia então, ele VOLTE A BRILHAR
Nessas águas rápidas de caminho despercebido
Que faça dos seus singelos navegadores
Em bravios e felizes marinheiros
Para que todas as suas dores
Sejam deixadas na água corrente no caminho de seus veleiros.