Pensamentos... Átomos ou ato?
O alcance da vista é o limite do olhar?
Ou o só compreender a forma está para o átomo
Como para o corpo que forma o átomo no ato de existir?
Louco pensar... Mas divagar faz parte da loucura que e viver
Formas que se perdem no indivisível mundo que somos.
Quantas palavras devem habitam um pensamento,
Para descrever um sentir?
O pensamento é maior que qualquer palavra...
Ocas, não costumam traduzir o que se pensa
Perdem-se no vazio da letra
No silêncio de cada coisa pensada, construída no fantástico que é o ato em si
Palavra... Difícil editar a fala se sempre se programa a escrita...
Nós, seres encerrados em crânios,
Formando na gêneses de infinitos mundos
Em cada infinito particular de um cérebro...
Gente! Ser humano...
Meu mundo é invadido diariamente
Por ideias alheias, que acolho no ato da vista
No capturar de minha ávida retina
Como boa anfitriã que sou, acolho, hospedo
A estrangeira impressão, com pompas e cuidados...
Quando não me identifico
As dispersas com beijos
E ergo muralhas transparentes
Por onde as observo afinal mutantes que são as ideias
Vai que se transformam se fazem interessantes... Adapto-me.
Quantas palavras há numa emoção?
Quantas podem verdadeiramente descreve-las?
Emoções são estelas
Que explodem quando seus neutrinos alcançam
Temperatura tão alta, que o consciente não pode se manter...
Próximo... Observados ao longe, um espetáculo de cores e luzes!
Sentimentos reúnem tantas emoções
São galáxias que se curvam a mente que senti.
Mundos somos...Mundos temos
Tanto a desvendar...
Que estagno fascinada com os externos até onde meus olhos alcançam
Pois observar de mim me assusta...
Mas o enxergar nos cosmos humanos andantes
Faz-me regressar a sensação do pertencer
E me vejo solitária na minha velocidade da luz...
Fecho os olhos e o tempo passa
Não tenho o controle, mas também não sou controlada
Refugiada na minha mente ilusão
Atemporal meu momento de fleches de luz e sons
Que se findam ao abrir de minhas pálpebras
Essas vistas ao meu mundo estão a se tornando escassas
Definitivamente meu racional deseja imperar
E como adulta que preciso ser
Deixo a terra do nunca e
Adapto-me ao mundo de viver crescida, esquecida do meu inicio nas artes
Da gêneses do meu ser artístico de meus “elefantes dentro da jiboia...”
A reação imediata do meu corpo-mente: desenhar, escrever, pintar, fugir...
Só assim trago meu mundo de volta a órbita de mim
O visível de mim meus olhos redimem e contemplam
E saúdam minhas tortas linhas
Coma emoção “des contidas” nos meu sentir nas cores
Com meu namoro na grafia...
Nos encontros comigo...
Delicioso!