JÁ ERA TEMPO

JÁ ERA TEMPO

Sou um Temiminós com arco e flecha,

Escolha feita, excluímos o alfa, abraçamos o beta,

As belas praias de outrora diáfanas da Ilha de incomensurável beleza,

Nos apresentam como se fosse o fim da natureza,

Pneus, colchões e petróleo estão maculando as águas,

E nossas ações na mitigação, não são pretas, não são brancas, são pardas,

É meio termo, procrastinar e estando em cima do muro,

Sem sombras de dúvida não teremos futuro,

As gerações já desenganadas pela ignorância,

Não podem exteriorizar ações de importância,

Podemos atestar que é uma grande parcela da população,

Aqueles que se referem a você como mermão (meu irmão),

Não só a saúde do meio ambiente ficará afetado,

Chegaremos com certeza a um determinado estado,

Que pela vicissitude e bestialidade dentre nós,

Muitos da violência voltarão a ser apenas pós,

Preferiria ser índio devido a genética,

Do que ser índio pela ação patética,

A qual vemos por todos os lugares sem exceção,

Crescendo sem limites a indignação,

Mas, o que poderemos fazer de antemão,

Respeito, dignidade, trabalho e educação,

São algumas coisas que nos impulsionarão,

Aí, com a dignidade restabelecida,

Vamos curar a nossa ferida,

Uma cicatriz causada pela indiferença social e governamental,

Mas que ainda tem um adendo internacional,

Não nos querem fortes, educados e participativos,

Pois aí de modo claro ou furtivos,

Mostrarmos o que somos capazes de idealizar e fazer,

Por isso águias, e outros bichos querem nos espremer,

E todo o suco vital, ser drenado para outro local,

A nossa redenção, é modificar a nós mesmos dentro da caixola,

E daí só cruzaremos as bolas,

Com uma precisão milimétrica de quem é craque,

E pararemos de fingir igual “aquele seleçon” de araque,

Vamos parar de sermos dominados pelos nomes engraçados,

Assim, eles perderão logo os rebolados,

Vamos renascer como nação,

E acabar com certo sapatão,

Uma nação que brada em uníssono, pela libertação,

Afinal já estaremos sem o grilhão,

Temos água, Petróleo e riquezas minerais, sem iguais,

Por que o sofrimento até não aguentar mais ?

Não podemos mais aceitar tal hipocrisia, daqueles que são a nossa cria,

As vezes um curari é melhor para continuar,

Do que a nossa vida que é de só pagar,

Vamos mudar essa escrita,

E dizer a eles que até sua presença vai ser restrita,

Caminhar dentro da nossa verdade, e para alguns o fim da impunidade,

Vamos ser primeiros do mundo,

E trancafiar esses vagabundos,

Merecemos ser felizes, já, sem constrangimentos,

E eleger gente para melhoramentos,

Parar de nos taxar, ao povo,

Tem gente que não come nem mais ovo,

Execrar esses que nos causaram mal,

E seguir rumo a vitória total,

Chega de falsos idealistas,

Agora eu possuo uma intensa lista,

Vamos marchar um porvir sem igual,

E mudar esse congresso nacional,

Em uma última análise, os índios primordiais,

Eram na verdade sem iguais,

Expulsaram os estrangeiros de nossa terra natal,

E os caciques de hoje acham isso banal,

Pois eles são igual a Carlos o Chacal,

Querem nos matar dentro de nosso próprio território nacional,

Isso deve ter vindo desde o cueiro,

Mas não se reflete a todo povo Brasileiro,

Vamos fazer uma grande festa no Brasil,

E mandar os falsários para a -------------------- !

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