Relações maduras
Por Águida Hettwer
Ao longo dos anos a vida molda-nos, e nestes contornos e desencontros experenciamos lutos, faltas, perdas, e quebra de verdades. As certezas que tínhamos na mais tenra juventude, cai por terra e saboreamos o gosto do pó que sem dó vem de encontro. Para saborear a amêndoa, inevitavelmente precisamos quebrar a casca. Nas relações não é muito diferente, nos protegemos envoltos as nossas armaduras e máscaras, cada um usa o que melhor lhe convêm. Quebrantar aquilo que nos protege, num primeiro momento parece-nos extremamente agressivo e invasivo, no entanto, libertador. Sair da casca permite-nos vislumbrar uma nova versão de nós mesmos, menos purpurizados pelos idealismos, pelas competições regressivas e infantilizadas. Dar-se conta de si, e do entorno é um processo contínuo, íntimo, sadio e maduro, que perpassa as relações.
17/07/2015
Por Águida Hettwer
Ao longo dos anos a vida molda-nos, e nestes contornos e desencontros experenciamos lutos, faltas, perdas, e quebra de verdades. As certezas que tínhamos na mais tenra juventude, cai por terra e saboreamos o gosto do pó que sem dó vem de encontro. Para saborear a amêndoa, inevitavelmente precisamos quebrar a casca. Nas relações não é muito diferente, nos protegemos envoltos as nossas armaduras e máscaras, cada um usa o que melhor lhe convêm. Quebrantar aquilo que nos protege, num primeiro momento parece-nos extremamente agressivo e invasivo, no entanto, libertador. Sair da casca permite-nos vislumbrar uma nova versão de nós mesmos, menos purpurizados pelos idealismos, pelas competições regressivas e infantilizadas. Dar-se conta de si, e do entorno é um processo contínuo, íntimo, sadio e maduro, que perpassa as relações.
17/07/2015