O poder de apagar.

Será que uma borracha se sente feliz por servi ao seu propósito de apagar os erros e quem sabe acertos de uma mente perdida em glória e desespero ?

Em desdém o desapego de refutar seus prováveis erros que marcaram seus futuros acertos.

Pelo belo ,pelo certo, apagados sem consideração, como degraus tortuosos na escala da perfeição.

Uma marca de esforço e sofrimento que só quem passa entende.

Será que se sente satisfeita ou triste de se desintegrar com ideias forçados em outros como também nascidos de convicção própria do autor?

Se pode-se exclamar uma ponta de sentimento o que será que compartilharia?

Será que apagaria a tristeza ou céu,a quem todos aflição talvez tira, provas e sonhos de uma infância, contos e memórias de meu coração?

Poder de apagar e ser reescrito como minha existência em uma página branca sem fim.

Um renascimento quem sabe indolor ,mas que ainda assim causa grande dor.

Não por existir ,mas deixar todo as probabilidades contidas no vir e ir da existência contida em mim.

Quem sabe eu seja uma página,uma palavra ou uma linha no livro da história, me doeria bastante, mesmo que uma letra minha apagada seria,certa ou errada em min vazio continuaria.

Como céu ensolarado de uma manhã sem a menor probabilidade de chuva.

Um lápis ou borracha podem enganar todo o mundo.