Se há exagero por que não paramos?
Estamos sempre diante de uma situação paramos ou continuamos. Quando tenho vontade de parar alguma coisa algo me diz: não é o momento certo. Leve mais um pouco adiante você pode melhorar um pouco mais. A cada decisão tem uma contraposição, assim ficamos confusos em si mesmos e na maioria das vezes avançamos. O que falar do contexto da nossa vida? Aquilo que está próximo é a nossa realidade? E se imaginássemos mais? Sair do mundo em que estamos e pensar algo impossível de ser real? Está Louco certamente é que o dirão? Pois bem! O ser o humano está entre dois mundos, a saber, um externo e outro interno. O externo se vê explicitamente na nossa cultura e no processo histórico em que a construímos. São as externalidades que moldam nossa alma tratamos de nos mostrar bem para determinadas situações e às vezes não tão bem para outras. O mundo da imagem ao ser, uma conversa com alguém logo te denuncia ou, ao contrário, te traz a resposta de que tanto precisava para poder avançar sobre sua ideia do outro. O mundo interno complexo do ser humano já divaga numa viagem psíquica que muitas vezes não terminamos em conceitos prontos e acabados da ciência avançada em direção ao inexplicável. A saber, o homem que muda constantemente de vida de acordo com o meio no qual vive está “bem” para o mundo externo e sofre com o interno, por exemplo, dos confortos que usufruía dá outro sentido a sua vida mudando o espaço geográfico vive a vagar pelas ruas. A muito que saber desse mundo interno do “eu” inseparável das externalidades daquilo que nos faz presente no mundo. A nossa cultura muitas vezes é utilizada para explicar acontecimentos de muita complexidade e profundidade, o passado, a paisagem, os modelos políticos e econômicos são acionados quando estamos sem explicações para o presente. Contudo, a maneira como nos colocamos sobre determinadas situações são únicas e o inexplicável para alguém certamente para outrem é a explicação da sua realidade. Fica claro que a explicação está na vida, pois vem antes de tudo, somos secundários a ela, porém a vida é única e o sentido que queremos dar a mesma decorre do nosso “eu” interior com o nosso mundo exterior aquilo que está em nossas circunstâncias. Assim, nossos sonhos inimagináveis que estão no nosso íntimo e inseparável dos acontecimentos externos é o que dá sentido as nossas vidas, assim parar ou continuar é fazer algo em sua circunstância e convido a todos fazer uma reflexão sobre a expressão “ter de saber a que se ater” ( Y Gasset).