Trepando árvores
Deixa a maré subir e não cubras as estrelas que iluminam as minhas costas. Mas se tiveres que ir, leva contigo as nossas horas que persistem no calor do verão e no verde da primavera. Leva contigo a noite, mas deixa-me a lua, minha companhia.
Leva o que quiseres, e desamarra o meu espírito das tuas correntes que fazem de mim teu servo, que me queimam os pulsos como brasas ardentes.
Os ponteiros acusam o final do dia, desferindo golpes na minha paz eminente.
Um dia agradecerás por não termos ficado.