Sem obrigação.

Gostaria de não falar sobre paixão, e também, não ser tão verdadeira sob as palavras com as quais me defino. Quem dera que os dias maus não viessem e que, o que gostamos, coisas e pessoas, e outras mazelas que amamos, aquelas nossas, que passam de estarem encubidas neste padrão de nomeação, as que não sabemos definir ao certo, nunca deixassem de existir. Encarrego-me a escrever sem parar e nem mesmo os flagelos de pena que vivem ao pé de mim, querendo nos espremer de tristeza irão fazer-me pior ou por acaso, fazer com que eu pare de dilatar minhas letras. Talvez seja simples demais.

Tenho pedaços que perpassam as porcarias de um ser tão mínimo, feito de carne, besteira e som.

Que eu sempre tenha o que dizer sobre você. Que eu nunca fale muita coisa sobre você.

Mirela Lourdes
Enviado por Mirela Lourdes em 11/07/2015
Código do texto: T5307783
Classificação de conteúdo: seguro