LIDA

LIDA

Sol, luz, som, ar e os demais de costume. A moda determina o compasso,

A angulação obtusa permeia o compasso,

Ronco de motores, poluição do ar, e extravagância é a tônica para os jovens,

Já é antiga a rebeldia, são velhos em corpos novos, o ridículo parece estar em voga,

Chapéus de lado, cores berrantes, a roupa íntima sobressai às demais,

Posicionamento rebelde, somente pela apologia ao crime, moral decaída,

Dançar botton less, um banho de engodo para enganar a transcriptase reversa,

A cultura não foi medalhista nessa competição de truões,

A ignorância não é o livro de cabeceira,

Pois não leem, é enfadonho,

“É nóis” é uma pronúncia de alta penetração, literalmente,

O funk é o modelo bestializante, de pequenos acordes repetidos,

As meretrizes se envergonham ao serem comparadas à cachorras,

Chulo não é apenas obsceno, é o tão desejado rótulo,

País segregador, os “no Africaner”,

Olhos amarelados, embora longe da Ásia,

São lástimas de uma experiência que não deu certo,

Como um borrão, a cor que lhes atormentam são passaportes não renováveis,

Uma prisão generalizada,

O new tratado de Tordesilhas, seria mais aplicável,

A incompreensão é uma mistura, ou melhor, um sistema bifásico,

Polaridades distintas, água e óleo, precipitado, corpo de chão,

Na realidade são interferentes, e como tal são descartados,

Mapa com contorno de cro-magnon,

Coincidência pelo colapso das placas tectônicas,

Obra de Deus, ou de Gaia vivo,

Atraso na frente do avanço,

O que esperar desse sistemas de coisas ?

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