Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante...
Eu sou uma metamorfose ambulante, e não digo isso só porque é moda citar trechos de Raul Seixas. Sou do tipo que muda de opinião, de roupa e de música favorita o tempo todo. E sou tão eu mesma que, de vez em quando, irrito as pessoas com essa minha mania de dizer o que penso na hora em que deveria manter a boca fechada. Não consigo fingir sentimentos e não sei sorrir quando não estou com vontade. Sou fria pra caramba e, ao mesmo tempo, dramática, chorona, sensível ao extremo. Não sei como agir quando alguém chora perto de mim e quem me pede conselho tá pedindo pra ouvir a verdade. Quando se trata de sentimentos, eu não sei ser meio termo. Quando não gosto é pra valer. Mas quando gosto… ah, aí eu viro Cazuza e incorporo “Exagerado”.