Adeus.
Eu queria que ele soubesse que, muito embora eu estivesse dizendo adeus, o amor que em mim residia, jamais iria morrer. Que, mesmo que despedida fosse uma palavra dolorida, o amor anestesiava meu coração machucado, cujas feridas o sorriso dele abrira, entre uma veia e outra. E que aquelas cicatrizes seriam o lembrete exato de que, por mais que eu tentasse esquecê-lo, fazendo da minha renúncia um ato de coragem e amor, algumas coisas eram inevitavelmente inesquecíveis.