Além da imaginação
Pode parecer mais um clichê. Ou mais um de meus velhos clichês quando me proponho a escrever sobre algo. Demora, mas deveríamos tentar compreender que, assim como um livro, as pessoas são bem mais do que aparentam, do que compram, do que vestem, do que demonstram sentir, vide as inúmeras "armaduras" com as quais diariamente nos deparamos. Conseguir "ler" a cada um dos que nos cercam, sobretudo aqueles que amamos e que ao seu próprio modo nos amam, talvez seja a atitude mais sábia que adquirimos durante a vida, visto que o conteúdo pode nos surpreender - seja essa surpresa positiva ou negativa. Se positiva, bem, talvez estejamos no caminho certo. Agora, se negativa, talvez estejamos em um caminho ainda melhor, desde que tal surpresa não interfira no que sintamos; ajudando a construir relações mais sólidas, fortes e intensas. A quantidade de "areias movediças" que vemos por aí é algo assustador, não mais surpreendente. E certamente seja o que de fato deveríamos, e poderíamos, tentar mudar. Assim, talvez a nossa felicidade fosse mais constante. Sem que precisássemos nos refugiar em "mundos" que, bem sabemos, existem somente em nossa imaginação.