Uma pequena Borboleta passou no meu quintal e eu sorri
A vida é como um vento batendo nas folhas das arvores, ela balança ao compasso da natureza, o sol brilha lá fora, às vezes, o mesmo vento é morno, mas, também frio, depende do dia e da vontade divina, e as folhas, dum verde escuro, mostra que a vida segue apesar do intransitável querer dos pássaros que nela dormem, que contemplam tudo e o seu silencio é breve, e breve é o viver seja da arvore velha, ou nova, sem muitas novidades a vida é palpável e o vento vem, não penso de onde, e vai não sei pra onde, só sei que ele é indiferente ao belo, e, ao feio, fica apenas esta imagem translucida do imaginar temporário. Perdão vida, mas as arvores sentem emoções, e desejos de água, de sombra, de amor, de luz, de trevas, de ternura e no fim de todas essas coisas maravilhosas, a vida se assemelha a alma, que como seiva nutrirá os pobres e abandonados que esfomeados pedem por poesia. Em caminhares feito vento estamos aqui? Pensemos nisto, e acordaremos por mundos de sonhos que a doce natureza faz iluminar, ao longo da nova era que distante se aproxima do fel da ingratidão, mas ao bem disso tudo, somos sozinhos e as arvores não sabem. . . Suponho. Ó Deus a humanidade carece de horizontes.