Perfeição e Dor
Quando eu era pequena, sempre pensei da vida como um conto de fadas, onde eu estivesse vivendo em um mundo cor-de-rosa; onde tudo era pôneis vomitando arco-íris, borboletas voando por aí, alegria e perfeição. Todos eram felizes; todos eram bons e amáveis uns com os outros. Mas enquanto você cresce, você percebe, que de fato, a vida não chega nem perto à isso. Você percebe que a vida não é perfeita, que ninguém é perfeito. Que a perfeição, nesse mundo, é um mito. Algumas vezes, as coisas mais esquisitas acontecem nos lugares e momentos mais inesperados. Você percebe, que não há só bondade, alegria e felicidade nesse mundo, mas também dor, crueldade, aspereza, brutalidade, violência e lágrimas. E também veio a mim, que sim; você pode se machucar; você pode chorar; e você pode ter o seu coração despedaçado um milhão de vezes, mas essa não é a coisa que mais importa. O que importa, é a reação que você decide ter. Se você vai deixar a dor que você sente, consumi-lo e te destruir, ou, se você vai usar essa dor te fortalecer, te ensinar lições e experiências e te fazer mais sábio. Você pode controlar isso. Você só tem que insistir, persistir e nunca desistir. Só precisa levantar essa cabeça, e se lembrar que é perfeitamente perfeito ser imperfeita. Você faz da sua dor o que você quiser. Deixá-la te destruir, ou usá-la como vantagem para te fazer mais forte no futuro. Só depende de você.