SENTIMENTO
SOBRE SENTIDOS E SENTIMENTOS
Sinto dores na alma, nada me alarma se não contínuas inverdades.
Sinto cores na alma, nada me afirma se não constantes simultaneidades .
Sinto flores na alma, nada me confirma se não múltiplas qualidades.
Sinto amores na alma, nada me deforma se não presentes vaidades.
Sinto calores na alma, nada me conforma se não plenas unicidades.
Sinto clamores na alma, nada me transforma se não naturalidades.
Sinto fulgores na alma, nada me reforma se não luminosidades.
SOBRE SENTIDOS, MUITOS O SÃO PROSCRITOS E RETORNAM-ME OUSADAMENTE SOB FORMA DO SENTIR.
Sentir dores, cores, flores, amores, calores, clamores, fulgores nada mais é que o sintomático daquilo que me chega a aconchega-se dentro de mim, apossando-se talvez daquilo que inspira-me a escrita.