SOBRE POSTS, REDES E PEIXES
NEM TUDO QUE CAI NA REDE É PEIXE... DEIXE
Tantos posts, tantas informações tantos "tudos e nadas" que a gente se perde nessa rede artificialmente social.
A gente, aparte, sequer percebemos o quanto estamos partidos e separados do que nos faz íntegros e humanos.
Cuidemos para não sejamos vitimados no acreditar em descabidas inverdades que nos chegam aos quilos e nos pegam sem avisos prévios, tornando-nos inconscientes e desprovidos do uso de nosso equipamento de pensar acoplado às nossas cabeças desde nosso nascimento; e assim passemos a considerar padrões estipulados sem nenhum parâmetro consubstancial como verdades.
Devemos sim sempre tecer criticidade, sensibilidade, intuição e ração ao que lemos, difundimos, apreendemos e principalmente absorvermos na vida.
A exemplo disso temos alguns posts nas redes sociais impingindo em nós padrões seletivos tendo como base questões geneticistas: não somos isso, e sim estamos, e nessa condição somos marionetes dos pensares daqueles que inescrupulosamente geram moldes comportamentais de acordo com comportamentos, aspectos físicos, acessos mentais e psíquicos e sem nenhum cuidado, alia-se à isso a segregação étnica, religiosa, sexista, social por causa (por exemplo) de forma de cabeça, tamanho de nádegas, formas de dedos e demais preceitos geneticistas.
Não são só as formas físicas que nos constroem enquanto seres, mas a junção psíquica, genética, emocional, social, ética, moral, espiritual, e demais fatores, muitas vezes imperceptíveis mas cruciais.
Somos muitos, somos tantos dentro de nós e nesse dentro cabe um universo e nesse universo, nosso Eu Maior transborda diversidade.
Na rede cabe tudo, peixe, crustáceos, algas, lixo, bola, vazios, cabeças. Cabe à nós sabermos o que fazer com tudo isso e como utilizar tais questões.
NEM TUDO QUE ESTÁ NA REDE É PEIXE... DEIXE