FAZ-DE-CONTA
Em tempos modernos, o faz-de-conta impera; até o outono se traveste em noites de inverno e frias manhãs. Se as folhas caem, estão a imitar um solitário, com palavras vãs, a se travestir de poeta em seu outono enquanto espera a estação dos ipês e mais uma primavera, no ciclo que parece não ter fim.