QUANDO AS NUVENS PASSAM
QUANDO AS NUVENS PASSAM
Um vento forte assolando impiedosamente o mais recôndito d´alma leva de roldão todas as emoções, sentimentos, lembranças e num mirabolante redemoinho, nos faz sentir como se fossemos verdadeiros piões sugados para o infinito.
Tudo que foi conservado, registrado e ternamente guardado; com a fúria do catastrófico redemoinho nos deixa de alma vazia tirando-nos tudo.
É a vida rolando e movimentando-se num vai e vem constante de mutações, de surpresas e quantas vezes de inusitadas e inimagináveis situações, que ferem ou transformam
nossa alma num bulício inquietante de indagações.
Curitiba, junho 2007.
Dinah Lunardelli Salomon